Mistério da Morte
O peito se rasga
E, do seu interior,
Um grito oco escapa.
O ribombar de um trovão,
Ao longe,
Não amortece a dor da solidão.
Oh! ceifadora de vidas!
Quão cruel é teu ofício.
Será que choras quando,
Diante de tua foice maldita,
Desfalecem tuas vítimas?
Que sentes quando
Te imploram mais um segundo?
Não sabemos.
Mas não importa.
Um dia, quando teus olhos
Finalmente se voltarem para nós,
Aí, quem sabe, responderás nossas perguntas,
E dirás
Quem és tú!
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